quinta-feira, 30 de abril de 2009

História do famoso baile viaduto de Madureira(Rio de Janeiro)

Dia 11 de Maio de 1990. Um grupo de amigos, verdadeiros entusiastas do samba, conhecidos como “Leno, Pedro, Edinho e Xandoca”, se organizam e fundam o bloco carnavalesco “Pagodão de Madureira”, tendo como local de suas manifestações a parte inferior do “Viaduto Negrão de Lima”... Na semana seguinte o grupo é visitado pelo empresário local do entretenimento black (hoje falecido), “Cesar Ataíde”. A história da black music em Madureira começa aqui...

“No final de 1992, Cesar Atáide, que hoje está com Deus, ele queria fazer um projeto onde envolvesse toda a massa do subúrbio. Então, começaram a pensar aonde fazer esse trabalho musical. Ele propôs primeiramente na Praça Patriarca. Não foi possivel. Depois, na marquise da Loja Caricia. Tambem não foi possivel. E, com a influência de um amigo dele (político), ele conseguiu a autorização do Viaduto de Madureira, na Praça das Mães, pra realizar o Projeto Charme na Rua... em 1993, no primeiro sábado de carnaval’! No dia 6 de março, quando estávam prontos para estrear, o sobrinho dele adoeceu e então transferiram pro dia 12, data oficial do nascimento do Charme na Rua no viaduto”, relembra com orgulho o “DJ Marki New Charm”, (para quem não sabe eu Charles Cdr dj, aprendir a tocar em cdj com ele, aula particular)na época, além de ser um dos fundadores do baile, dividia os toca-discos com os djs “Lopy, Michel, Cali e A”. “No início, foram apoiados pelo equipamento do DJ Marlboro, onde eles íam buscar em Raiz da Serra. “Tudo começou de uma brincadeira: todos éram camelôs em Madureira e montaram Shopping Rua, ou seja, tinha modelos das roupas dos playboys e dávam o jeito vendendo as cópias do artigo original bem abaixo do preço pro povão que não tinha condições de se vestir bem. Com aquele lucro, os amigos, tinham o laser que era no Vera Cruz (baile do DJ Corello no bairro de Abolição). Mas era a lei da selva: na profissão deles, quem chegava tarde perdia o melhor ponto, e como eles chegávam tarde do baile, eles eram prejudicados. Então, o Cesar Negão (que Deus o tenha!) falou para: ‘pô Jones, nós temos que fazer o nosso baile...’! Mas fazer aonde? A Gente é camelô! ‘Que nada, vamos fazer debaixo do Viaduto porque ali ninguém vai reclamar nada’! Foi uma idéia meio maluca; na época ele tinha um trailer, que a ex-mulher administrava, e como lá era aberto, eles resolveram cobrir os custos do baile com a cerveja que fosse vendida nele... E assim, os amigos e mais uma outra rapaziada fizeram o Chame na Rua, que hoje, Rio Charme atendendo outras gerações mais novas com o melhor da black music, conta “MF Jones”, um dos anfitriões do baile.


Com o falecimento de Cesar, “Celso Ataíde”, num ato de preservação a construção da identidade da cultura black local e em memória ao seu irmão, decide manter o projeto vivo sob as estruturas do viaduto...
O movimento hip-hop carioca estava no auge: por não concordarem com a violência crescente nos bailes funk; encontrarem uma certa similaridade através do extinto ritmo do “new jack swing” – muito divulgado nos bailes charme da época – e não possuírem dinheiro para freqüentar os bailes black todos os fins de semana, optaram por freqüentar o baile do Charme na Rua, que, gradativamente percebeu a sua presença. “O Cesar achou a necessidade de se colocar muito mais hip-hop no baile... Aí, tinha que ter um dj de hip-hop. E numa festa, no Morro do Alemão, conheceram DJ A! Ele foi o segundo dj do Viaduto de Madureira”!, declara o DJ Marki, que na época era um dos poucos djs de r&b sensíveis à importância do hip-hop carioca. “Pra mim é um prazer muito grande. Há 15 anos atrás, eu era o que abria o baile e hoje, eu sou um dos principais... Aqui é a minha casa, independente de outros bailes que eu já tenha feito. Aqui sempre foi o meu quartel e o tempo de existência do Viaduto, é o Tempo do DJ A como artista! Fazer parte dessa história me orgulha muito”, ressalta “DJ A”, considerado uma das figuras centrais do baile juntamente com os djs “Michel, Lopy e Black Jay”.
Variando positivamente sobre o mesmo tema...

Entendendo a importância do baile do viaduto como um veículo de concentração popular, responsável pela difusão da cultura negra no Estado do Rio de Janeiro, o Governo do Estado, decide reconhecê-lo, junto a organização remanescente do espaço, como um instrumento essencial à cultura do bairro, assim como as escolas de samba e o jongo: deste modo, em 1995, o “Projeto Charme na Rua” é rebatizado de “Projeto Rio Charme”, e tem suas dependências reformadas visando o controle e a segurança do público, apresentando inclusive um preço simbólico para sua preservação...

O berço da boemia declara o seu amor pela temporã do bairro do jongo e do samba...

A mais de 15 anos de vida, o “Projeto Rio Charme”, dá seu primeiro passo para maturidade, e como mesmo citou Jones, “Tudo começou de uma brincadeira (...)”.


Portanto, se você ainda não teve a oportunidade de usufruir do espaço considerado a Meca da black music carioca, esta é uma excelente ocasião para entender porque à cada dia um número considerável de gregos, troianos, romanos e africanos lotam o baile black mais badalado do Rio..

Projeto Rio Charme- Todos os sábados, à partir das 22h
Viaduto Negrão de Lima (Madureira)

Mais sobre o Dutão

Acesse

http://www.viadutodemadureira.com/

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Hip Hop(Hip Hop.Net)


Ja esta no ar Hip Hop.Net! todas quartas as 21 horas e Sabado as 22 horas
Varios hip hop com versões exclusivas e mixagem perfeitas ja mais vista por ai.

Ouça ao vivo http://http://www.circuitoweb.com.br/aovivo.html

http://www.circuitoweb.com.br/hiphop.html

Logo estara no ar os meus programas de Funk e Black Music na radio meus programas:
http://www.circuitoweb.com.br/

Funk(Circuito do Funk)
Aqui voce vai ouvir os funks mais tocados e ouvidos ou seja so sucesso
http://www.circuitoweb.com.br/funk.html

Black Music(Blackout)
O melhor da musica Black para voce.
http://www.circuitoweb.com.br/black.html

terça-feira, 21 de abril de 2009

O que é DJ?

DJ OU DEE JAY(DISC JOCKEY)

Um disc jockey (DJ ou dee jay) é um artista profissional que seleciona e roda as mais diferentes composições, previamente gravadas para um determinado público alvo, trabalhando seu conteúdo e diversificando seu trabalho em radiodifusão em frequência modulada (FM), pistas de dança de bailes, clubes, boates e danceterias

O TERMO DISC JOCKEY
Foi primeiramente (e ainda é) utilizado para descrever a figura do locutor de rádio que introduziam e tocavam discos de gramofone, posteriormente, o long play, mais tarde compact disc laser (CD) e atualmente, empregam o uso do mp3. O nome foi logo encurtado para DJ. Hoje, diante dos numerosos fatores envolvidos, incluindo a composição escolhida, o tipo de público alvo, a lista de canções, o meio e o desenvolvimento da manipulação do som, há diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na verdade discos, alguns podem tocar com CDs, outros com laptop (emulando com softwares), entre outros meios. Há também aqueles que mixam sons e vídeos (VJs), mesclando seu conteúdo ao trabalho desenvolvido no momento da apresentação musical. Há, no entanto, uma vasta gama de denominações para classificar o termo DJ.

TECNICAS E ESTILOS
No rádio, os DJs contribuíram para a consolidação do movimento ROCK AND ROLL à partir da segunda metade dos anos cinquenta, como a maior manifestação cultural da juventude do século XX; nomes de artistas tão díspares como Elvis Presley e The Beatles, não teriam alcançado o estrelato não fosse o empenho dos DJs originais. Com o advento da discoteca em meados dos anos setenta, os DJs também ganharam fama fora do rádio e foram para as pistas de dança. Nas pistas, os DJs que atuaram até o meio da década de 1990 utilizavam apenas discos de vinil em suas apresentações. Em que pese o fato de já existirem CDs antes disso, não haviam equipamentos que permitissem o sincronismo da música entrante com a música em execução (ajuste do pitch para posterior mixagem). A forma como esta ação de mixagem é realizada, aliás, é o principal diferencial entre os profissionais desta área.

Um DJ tem a percepção musical de saber quais composições possuem velocidades (mensuradas em batidas por minuto) próximas ou iguais, de forma que uma alteração em um ou dois por cento da velocidade permite com que o compasso das mesmas seja sincronizado e mixado, e o público não consiga notar que uma faixa está acabando e outra está iniciando, pois as duas faixas estão no mesmo ritmo, métrica e velocidade.

DJs das décadas de 1980 e 1990 sincronizavam a composição mixada (entrante) regulando a velocidade do prato do toca-discos, com o cuidado de fazer com que a agulha não escapasse do sulco do vinil (que na prática faz com que a música "pule") e também com que o timbre da voz da música não ficasse, por demais, alterada com a velocidade muito alta ou muito baixa do prato. Esta alteração da velocidade era possível em toca-discos que possuem o botão chamado pitch. O toca-disco mais famoso, nesta época, era o Technics SL-1200 MK-2, que até hoje é vendido e procurado por profissionais e amantes do vinil pela robustez e força que o seu motor de tracção directa apresenta.

Após a popularização do CD, fabricantes como Pioneer, Technics e Numark desenvolveram aparelhos do tipo CD player com recursos próprios para DJ. Conhecidos como CDJs, possuem botões especiais para alteração de pitch, de retorno da faixa, de marcação de ponto (efeito cue) e looping. O timbre da música passou a ser controlado (opcionalmente) por um acionador específico, normalmente conhecido como Master Tempo. Com este recurso, mesmo que a composição esteja extremamente acelerada (ou desacelerada), o timbre da voz, teclados, guitarras, etc. é mantido, driblando de certa forma a capacidade de percepção do público, em notar que determinado som está tocando em velocidade diferente da normal. Além disso, não há mais o risco de o disco pular, apesar de o cuidado em se limpar as mídias de CD ser o mesmo, pois uma mancha em uma mídia óptica pode prejudicar e até interromper a canção em execução. Outra facilidade destes equipamentos é marcar o ponto de início da música (designado cue point). Assim, um DJ com um simples toque no botão pode retornar ao ponto de partida poucos segundos antes de mixar a música sobre a que está sendo executada.

Atente-se aqui para o fato de que, além do talento musical obrigatório a um DJ em se conhecer aproximadamente o tempo das composições que ele pretende mixar durante sua apresentação, o mesmo também deve conhecer onde, quando e se uma composição ou determinada versão desta possui uma região (geralmente sem vocal, com batidas secas e pouco ou nenhum aparecimento de guitarras e teclados) popularmente conhecida como quebrada, onde é possível entrar a próxima composição sem que o resultado fique confuso (com dois vocais de canções diferentes "falando" ao mesmo tempo, por exemplo). Este capricho é obrigatório para profissionais que fazem mixagens ao vivo, tanto com vinil quanto com CDs.

O DJ é, no fim das contas, um animador de eventos. Este deve conhecer canções o suficiente para saber como e quando mixá-las, deve sentir a vibração do público que o está ouvindo, e saber mudar um estilo na hora certa, para que a pista não esvazie. Deve ser o mais eclético possível, ou deixar bastante claro ao seu público e ao seu contratante qual é seu estilo ou tendência. Existem DJ especializados em raves. Outros, que se dedicam a canções que já fizeram sucesso a oito, dez ou vinte anos atrás.
enfim ser Dj não é tão facil assim quanto parece não, o problema é que muitos amadores se titulam djs ai o comflito e a falta de valor que nos temos acontece por ai. um bom dj viaja o mundo, ganha um bom dinheiro e aonde ele chega é como se fosse um artista.
agora existem muitos que nem sabem mixar(ato de misturar e sicronizar duas musicas ao mesmo tempo) e se julgam djs e cobram 50 reais para tocar a noite toda.
valor fora do mercado de quem é realmente dj onde ganha 100 ou mais em uma hora

dj é sim profissão so que não muitos não valorizam a classe
e se voce for contratar um dj seja em clube, boate ou uma simples festa no play do seu predio, lembre se dj rala sim, tem que aturar as pessoas toda hora lhe pedindo musica, bebado com copo de cerveja em cima do seu equeipamento, tem que se atualizar, perde noite de sono, corre risco de assalto na madrugada, compra equipamento caro comparando com a nossa realidade ou seja ele é o pião da noite.
e no final acham que ele so aperta o play.

Abraços a todos

by Charles Cdr Dj

domingo, 5 de abril de 2009

Historia do Hip Hop


O hip-hop emergiu no final da década de 1960 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentavam diversos problemas de ordem social como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infra-estrutura e de educação, entre outros. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues, as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial. As gangues funcionavam como um sistema opressor dentro das próprias periferias - quem fazia parte de algumas das gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas,devendo segui-las rigidamente.
Esses bairros eram essencialmente habitados por imigrantes do Caribe, vindos principalmente da Jamaica. Por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros ou carros de som muito possantes chamados de Sound System (carros equipados com equipamentos de som, parecidos com trios elétricos). Os Sound System foram levados para o Bronx, um dos bairros de Nova Iorque de maioria negra, pelo DJ Kool Herc, que com doze anos migrou para os Estados Unidos com sua família. Foi Herc quem introduziu o Toast (modo de cantar com levadas bem fraseadas e rimas bem feitas, muitas vezes bem politizadas e outras banais e sexuais, cantadas em cima de reggae instrumental), que daria origem ao rap.
Neste contexto, nasciam diferentes manifestações artísticas de rua, formas próprias, dos jovens ligados àquele movimento, de se fazer música, dança, poesia e pintura. Os DJs Afrika Bambaataa, Kool Herc e Grand Master Flash, GrandWizard Theodore, GrandMixer DST (hoje DXT), Holywood e Pete Jones, entre outros, observaram e participaram destas expressões de rua, e começaram a organizar festas nas quais estas manifestações tinham espaço - assim nasceram as Block Parties.
As gangues foram encontrando naquelas novas formas de arte uma maneira de canalizar a violência em que viviam submersas, e passaram a freqüentar as festas e dançar break, competir com passos de dança e não mais com armas. Essa foi a proposta de Afrika Bambaataa, considerado hoje o padrinho da cultura hip-hop, o idealizador da junção dos elementos, criador do termo hip-hop e por anos tido como "master of records" (mestre dos discos), por sua vasta coleção de discos de vinil.
DJ Hollywood foi um DJ de grande importância para o movimento. Apesar de tocar ritmos mais pop como a discoteca, foi o primeiro a introduzir em suas festas MCs que animavam com rimas e frases que deram início ao rap. Os MCs passaram a fazer discursos rimados sobre a comunidade, à festa e outros aspectos da vida cotidiana. Taki 183, o grande mestre do Pixo, fez uma revolução em Nova Iorque ao lançar suas "Tags" (assinaturas) por toda cidade, sendo noticiado até no New York Times à época. Depois dele vieram Blade, Zephyr, Seen, Dondi, Futura 2000, Lady Pink, Phase 2, entre outros.
Em 12 de novembro de 1973 foi criada a primeira organização que tinha em seus interesses o hip hop, cuja sede estava situada no bairro do Bronx. A Zulu Nation tem como objetivo acabar com os vários problemas dos jovens dos subúrbios, especialmente a violência. Começaram a organizar "batalhas" não violentas entre gangues com um objetivo pacificador. As batalhas consistiam em uma competição artística.

No Brasil
O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 25 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, Doctors MCs, Shary Laine, Rappin Hood, entre outros.
Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas).
Multidimensionalidade do hip hop
Segundo Alejandro Frigerio, a principal característica das artes negras é seu caráter multidimensional, denso. A performance mistura, em níveis sucessivos, gêneros que para a cultura ocidental seriam diferentes e separados (músicas, poesia, dança, pintura). A interpretação, a fusão de todos esses elementos que faz dela uma forma artística que não seria equivalente à soma dos elementos separados. Para compreender a multidimensionalidade da performace, é necessário fazê-lo em seu contexto social. Fora deste contexto social, somente se compreenderiam alguns dos elementos, mas não só como um conjunto de dança, música, poesia e artes plásticas, senão como uma performace inserida num contexto social, neste caso marginal, cheio de problemas sociais, educacionais e de exclusão social. Este contexto social é o que dá sentido à performance.

A importância do estilo pessoal
O diálogo entre a performance e a realça e o caráter criativo da performance. "O contraponto com um interlocutor também leva ambas performace a maiores e melhores desempenhos". O estilo pessoal é de grande importância na performance porque as características próprias de cada performace acrescentam as possibilidades de inovação e de criação de novos estilos. "Espera-se que o performace não só seja competente, mas que também possua um estilo próprio, o que pode ser observado na cultura negra urbana contemporânea, por exemplo, em todos os aspectos do hip-hop". O estilo pessoal não se valoriza em situações de representação, também é importante em todos os aspectos da vida cotidiana (estética, cumprimento, fala etc).


Os Quatros Elementos do Hip Hop:






DJ (disc-jockey)
Operador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um músico, após a introdução dos scratches de GradMixer DST na canção "Rock it" de Herbie Hancock, que representa um incremento da composição e não somente um efeito. O break-beat é a criação de uma batida em cima de composições já existentes, uma espécie de loop. Seu criador DJ Kool Herc desenvolveu esta técnica possibilitando B.Boys a dançarem e MCs a cantarem. O Beat-Juggling já é a criação de composições as pelos DJ nos toca-discos, com discos e canções diferentes. Há diversos tipos de DJs: o DJ de grupo, de baile/festas/aniversários/eventos em geral e o DJ de competição. Este por sua vez, faz da técnica e criatividade, os elementos essências para despertar e prender a atenção do público. Um DJ de competição é um DJ que desenvolve e realiza apresentações contendo scratchs, batidas e até frases recortadas de diferentes discos (samples). Esses DJs competem entre si usando todo e qualquer trecho musical de um vinil.

MCs(master of cerimonies)


é o porta-voz que relata, através de articulações de rimas, os problemas, carências e experiências em geral dos guetos. Não só descreve, também lança mensagens de alerta e orientação, o MC tem como principal função animar uma festa e contribuir com as pessoas para se divertirem. Muitos MCs no início do hip-hop davam recados, mandavam cantadas e simplesmente animavam as festas com algumas rimas. O primeiro MC foi Coke La Rock, MC que animava as festas de Kool Herc.No Brasil os primeiros rimadores foram Jair Rodrigues, Gabriel o pensador entre grupos como balinhas do rap, Thaíde e DJ Hum, Racionais Mcs.O MC é aquele que atraves de suas rimas mostra as varias formas de reivindicação, angustias e injustiças com as classes socias mais desfavoraveis mostrando o poder da transformação.

Break Dance (B-boying, Popping e Locking),
por convenção, chama-se todas essas danças de Break Dance. Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década de 60, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções. As gangues da época usavam o break para disputar território, a gangue que se destacava melhor era a que comandava o território.A dança é inspirada nos movimentos da guerra.

Grafite

Expressão plástica, o grafite representa desenhos, apelidos ou mensagens sobre qualquer assunto, feitas com spray, rolinho e pincel em muros ou paredes. Sendo considerado por muitos uma forma de arte, diferente do "picho", que têm outra função de apenas deixar sua marca, o grafite é usado por muitos como forma de expressão e denúncia.

Modalidades da dança de rua
B.Boying
House Dance
Popping
Locking
Hip Hop Freestyle
Observações: o Ragga Jam não é uma das danças de rua, ele está dentro do Hip Hop Freestyle.

Roupas
As roupas que são utilizadas no hip hop são largas, para que os movimentos fiquem maiores, dando mais efeito visual para a dança. Também são utilizados bonés, muitas vezes virados para trás ou de lado. Embora algumas sejam discretas, muitas vezes as roupas usadas têm cores vistosas para aumentar o efeito visual durante a dança. outros acessórios utilizados sao bandanas,munhequeiras,joelheiras,capacete,mais isso vai depender das manobras feitas.

Competições e Cursos
• O Festival Internacional de Hip Hop em Curitiba é a maior expressão nacional de dança no país e entre as maiores do mundo no segmento. Após 7 edições de sucesso, concretizou sua importância com a presença de personalidades de peso como Dom Campbellock e Mr. Wiggles, onde assinam a curadoria do evento. Mais de 1500 dançarinos circulam no evento trocando informações e conhecimento. Realizado em julho, reune música de bandas locais de Rap, uma grande festa de confraternização com Dj's nacionais e internacionais e exposição de grafites. no rio de janeiro um dos maiores eventes de hip hop acontecem o hutuis, hip hop rio entre outros.
Ate a Proxima,
Abraços

Charles Cdr dj

sábado, 4 de abril de 2009

Set Funk Melody Vol. 1

Set de funk melody vol.1 com os sucessos nacionais, para curtir, feito por mim Charles cdr dj para todos que se amarram em dançar um funk carioca, toooooooooooooma né!

1 - Regis Danese - Entra na minha casa(DJ Detona)
2 - Priscila Nocetti - Soltinha
3 - Cadu e Koringa - Deixa a Gatinha Dancar(Lenum e DJ Gasparzinho)
4 - Mc Bruninha - Ninguem Segura
5 - Mc Lany - Pega pega
6- Robinho da Prata - Mina do Shopping(Remix - Renato Bruno DJ)
7 - Mc Koringa - Quica no Calcanhar
8 - Mc Bruninha - Bailão
9 - Robinho da Prata - Cesta de cafe da manha
10 - Mc Koringa - Tamborzao ta rolando(KKoringa Studio 2007)
11 - A gata da favela
12 - Mc Marcinho - Favorita
13 - Marcio G e David Bolado - Bum Bum Sarado(DJ Batutinha)

Link para downloads

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Historia do Funk


Anos 1980
A partir da década de 80, os bailes funks no Rio começaram a ser influenciados por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. A maior parte das rádios dedicavam grande espaço em sua grade horária para os sucessos feitos no ritmo funk, um dos mais famosos é a regravação de uma música de Raul Seixas: o "Rock das Aranhas" que vira hit e se junta a ele outras músicas feitas com muito humor e sem muito apelo político como adaptações de músicas de miami bass e freestyle e gravações de cantores latinos como Stevie B, Corell DJ, entre outros MCs. Dentre os raps (ou melôs, como também eram chamados) que marcaram o período mais politizado no funk é o "Feira de Acari" que abordava o tema da famosa Robauto, feira de peças de carro roubadas pelas cidade.
Ao longo da nacionalização do funk, os bailes - até então, realizados nos clubes dos bairros das periferias da capital e região metropolitana - expandiram-se céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio surge DJ Marlboro, um dos vários protagonistas do movimento funk.
Com o tempo, o funk ganhou grande apelo dentre os marginalizados - as músicas tratavam o cotidiano dos freqüentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas.

Anos 1990
Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre utilizar a batida do Miami Bass, o funk carioca começa a década de 90 já começando a ter sua identidade própria. As letras refletem o dia-a-dia das comunidades, ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo fica cada vez mais popular e os bailes se multiplicam. Ao mesmo tempo o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais carentes da sociedade, mas também porque vários destes bailes funk eram os chamados bailes de corredor, onde as galeras de diversas comunidades se dividiam em dois grupos, os lados A e B, e com alguma frequência terminavam em brigas entre si (resultando em alguns casos em vítimas fatais) que, acabavam repercutindo negativamente para o movimento funk.
Com isso havia uma constante ameaça de proibição dos bailes, o que acabou por causar uma "conscientização" maior, através de raps que frequentemente pediam paz entre as galeras. Em meio a isso surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e com temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do frestyle americano, alcançando sucesso nacional, destacando-se nesta primeira fase Latino, Copacabana Beat, MC Marcinho, entre outros.
A partir de 1995 aconteceu a grande fase do funk carioca. Os raps, que até então eram executados apenas em algumas rádios, passaram a ser tocados inclusive em algumas emissoras AM.
O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às áreas nobres do Rio. O programa da Furacão 2000 na CNT fazia grande sucesso, trazendo os destaques do funk, deixando de ser exibido apenas no Rio de Janeiro, ganhando uma edição nacional. Artistas como Claudinho e Buchecha, Cidinho e Doca, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, além de equipes de som como Pipo's, Cashbox, e outras. A Rádio Imprensa teve papel importante nesse processo, ao abrir espaço para os programas destas e de várias outras equipes.
Paralelo a isso, outra corrente do funk ganhava espaço junto às populações carentes: o proibidão. Normalmente com temas vinculados ao tráfico, os raps eram às vezes exaltações a grupos criminosos locais, às vezes provocações a grupos rivais, os alemães (gíria também usada para denominar as galeras inimigas). Normalmente as músicas eram cantadas apenas em bailes realizados dentro das comunidades e divulgados em algumas rádios comunitárias.

Ao final da década, além de todas as variantes acima, surgiram músicas com conotação erótica. Essa temática, caracterizada por músicas de letras sensuais, por vezes vulgares, que começou no final da década, ganhou força e teria seu principal momento ao longo dos anos 2000.

Anos 2000
Saindo das favelas em direção à cidade, o funk conseguiu mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrou-se um pouco mais as classes cariocas. Seu ritmo hipnótico e sua batida repetitiva também contribuíram para que mais pessoas se tornassem adeptas desse estilo musical. Algumas letras eróticas e de duplo sentido normalmente desvalorizando o gênero feminino também revelam uma não originalidade em copiar de outros estilos musicais populares no Brasil como o Axé music e o forró.

O funk ganhou espaço fora do Rio e ganhou conhecimento internacional quando foi eleito umas das grandes sensações do verão europa de 2005 e ser base para um sucesso da cantora inglesa MIA, "Bucky Done Gun". Um dos destaques desta fase, e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema é a cantora Tati Quebra-Barraco que se tornou uma figura emblemática das mulheres que demonstram resistência à dominação masculina em suas letras, geralmente de nível duvidoso, pondo a mulher no controle das situações e as alienando.

Em 2008 o funk continuou a se espalhar por todo o Brasil, ainda sendo sinônimo de brigas e drogas como antigamente. Hoje é bastante comum em cervejadas universitárias tocar músicas de funk de todos os estilos, desde os chamados "proibidões" até os funks melodias.
Mas apesar do crescimento do funk no país, as músicas tendem a ser substituídas rapidamente por outras. As músicas mais famosas fazem um sucesso muito grande, são executadas à exaustão, porém rapidamente perdem força e caem no esquecimento.
O funk carioca é ainda bastante criticado por grandes intelectuais e grande parte da população, por muitas vezes apresentar uma linguagem obscena e vulgar. Grande parte do criticismo vem também da associação do ritmo ao tráfico, e ao hábito de seus adeptos executarem as músicas em potentes caixas de som, muitas vezes até altas horas da madrugada. Além disso, geralmente as músicas mostram a mulher como simples objeto de prazer e apelam para uma sexualidade explícita - ainda que completamente superficial.

Hoje o funk carioca conta com muitos artistas, que muitos deles são conhecidos mundialmente, entre eles: Dj Marlboro (Fernando Matta), o DJ do Funk mais conhecido do mundo. Latino, conhecido mundialmente pelo seu jeito de cantar e dançar, empolgando todos com seu estilo único. Mc Creu, com a dança do creu, tem feito muito sucesso em todo o Brasil.

O funk carioca, diferente do norte-americano, é um tipo de música eletrônica originado nas favelas do Rio de Janeiro, derivado do Miami Bass, devido à sua batida rápida e aos vocais graves. Chamado apenas de funk em seu local de origem, também é conhecido por funk carioca em outras regiões do pais.

Hoje o funk querendo ou não é sucesso absoluto mesmo contra vontade de muitos.
O Funk faz a alegria de muitos jovens, e ajuda muitos jovens de favela sem expectativa de vida a terem o que jamais conseguiriam trabalhando ou talvez se envolveriam com o trafico, muitos hoje saiaram de suas comunidades e moram, em bairros nobres do Rio de Janeiro como Recreio e Barra da Tijuca, graças ao funk, exemplos disso são os Djs e os Mcs.

Espero ter tirado um pouco de suas duvidas sobre Funk
Abraços Charles Cdr Dj

DIFERENTES GÊNEROS DA MÚSICA ELETRÔNICA

AQUI VOCÊ VAI SABER DIFERENCIAR OS GÊNEROS DA MÚSICA ELETRÔNICA!
HOUSE a house music é o gênero que mais ganhou espaço na música eletrônica nos últimos anos, e também foi apartir do house que a música eletrônica iniciou-se em meado dos anos 80's na periferia de Detroit nos estados unidos, possui geralmente uma ''batida'' extensiva podendo ser leve (como por exemplo, o prog house) ou pesada (como por exemplo, o electro house). O house se divide em varias vertentes: prog, deep, tech, electro, tribal, drag...
Alguns exemplos de dj's produtores de house: erick prydz, deep dish, dirty south, david guetta, entre outros.

DANCE é o gênero mais ''pop'' da música eletrônica, geralmente não é apenas um dj que produz a dance music, mas sim um ''grupo'' formado pelo cantor (a), e lógico pelo dj produtor. Exemplos: lasgo, Ian van dahl, magic box, kasino, dalimas, ramada, house boulevard, halina, cascada, groove coverage... A dance music pode ser:
*ítalo: quando possui uma batida típica de techno progressivo comercial e um vocal em italiano geralmente com letras melódicas, depressivas e na maioria das vezes alegres.
Exemplos: gigi d’agostino, prezioso, the brothers, etc.
*vocal trance: é um tipo de dance music que possui uma batida trance e geralmente um vocal perfeito, exemplos: lasgo, Ian van dahl, cascada, groove coverage, etc.

TRANCE o trance é o genero da música eletrônica que possui a maior quantidade de dj's produtores considerados os melhores(tiesto, armin van buuren, paul van dyk..) o trance geralmente é formado por varias batidas juntas que forma um som inconfundivel, pode ser progressivo, tech(quando possui elementos do techno), dark...

DRUM BASS a drum bass iniciou-se na inglaterra em meado dos anos 90's, possui varias batidas ao mesmo tempo mas o que a drum bass se difere mesmo das outras vertentes da e-music é que essas varias batidas por segundo da drum bass é quebrada! alguns exemplos de dj's produtores de drum bass: mark, patife, entre outros.

TECHNO o techno é uma das principais vertentes da música eletrônica, atualmente o techno deixou de ser um ritmo forte e se tornou meio que underground se compararmos a outros ritmos da música eletrônica como o house e o psy trance, pra quem não sabe identificar o techno ele possui batida forte, ''batidão foda mesmo'' hehe.. As principais variações do techno são: accid techno e hard techno!

PSYCODELIC TRANCE muitos afirmam que o psycodelic trance ou psy trance é uma vertente do trance, mas na verdade o psy é uma vertente do goa(ritmo muito forte na índia e tambem em israel), o psycodelic trance ou psy trance possui varias batidas juntas e totalmente psicodélicas. Alguns exemplos de produtores de psy: paranormal attack, dna, gms, entre outros. atualmente o psy esta mais ''concentrado'' em israel, mas tambem na america latina_principalmente no brasil ele esta muito forte!

HARDSTYLE
Hardstyle foi originado do Hardcore / Gabba e consiste na fusão com o Hard Trance. Sua origem está nos Países Baixos, onde os primeiros eventos do estilo foram mantidos no fim de 1999, começando oficialmente no ano de 2000.

Uma das principais chaves no desenvolvimento do estilo foi Dana van Dreven (DJ Dana) depois seguiu mais tarde de seus colegas da era do Hardcore, como Pavo, Darkraver, Luna e The Prophet que hoje fazem parte da mega organização de eventos musical holandesa Q-dance. A empresa é marcada por seu grande crescimento e aperfeiçoamento com o estilo, isso inclui a famosa ID-T pelo seu evento Sensation Black, hoje essas duas empresas movimentam e representam mais de 5% do dinheiro no País.

O gênero é agressivo e varia de acordo com a localidade, seja alemão, holandês ou italiano, isso diferencia. O sub-gênero italiano é o mais suave, sendo considerado um dos melhores, vindo de artistas como Cristiano Giusberti mais conhecido por Technoboy que é um exemplo do sub-gênero italiano. De forma em geral a música é rápida, consiste em 140 à 160 batidas por minutos, quase iguais ao do HardTrance.

JUMPSTYLE O Jumpstyle é um estilo novo. Surgido em 2003, Hoje em dia já é considerado uma vertente do Hardstyle. O estilo tende a basear-se mais ao Kickdrum, é um estilo onde o bass é quase considerado morto, com batidas repetitivas surge um conceito pesado sobre seu estilo. Também se encontra as batidas por minuto entre 140bpm a 150bpm. por enquanto o estilo segue se espalhando lentamente através da Europa. Eventos famosos do estilo incluem Reverze, Danscotheek, The Oh!, Illusion, The Vibe, Complex e Cherry Moon'!

Muitos ainda se perdem nesse mundo eletronico, para se ter uma ideia e perceber a diferença so escutando mesmo
Abraços Charles Cdr Dj